O tie dye foi apontado como uma das fortes tendências do último verão, mas com o período de pandemia não só esse estilo, mas como quase tudo que envolve moda perdeu destaque diante de tantos acontecimentos. Como essa tendência tem uma técnica de produção manual, muitas pessoas vem praticando ela em casa e até compartilhando os resultados nas redes sociais fazendo com que o tie dye pegasse um hype inesperado.
Compartilhando posts antigos que fiz aqui no blog sobe essa tendência, um amigo me sinalizou que a origem do tie dye vem de uma outra técnica de tingimento manual, o Adirê, uma técnica de coloração que era praticada 3 mil anos a.C.
Registros mais recentes dão conta que essa técnica que continuou sendo praticada pelas mulheres, no sudoeste da Nigéria, conquistou novos mercados no início do século XX e desde então vem se popularizando no universo fashion. Essa popularização trouxe a intervenção da tecnologia, já que grandes empresas produzem roupas em grande escala, tirando assim a principal característica do tie dye.
Por ser um elemento cultural da África Ocidental, o adirê ainda é muito usado pelo seu povo, mas não como apenas um item fashion, mas como algo que representa seu povo. Já nos demais continentes, esse estilo ganhou um nome comercial, o tie dye, e vem sendo disseminado há anos como mais uma tendência de moda.
O tie dye teve seu auge comercial nos anos 1960-70, entre os adeptos do movimento hippie, e desde então ressurge vez ou outra em uma nova temporada fashion.
A mistura de cores traz um aspecto psicodélico, colorido e descolado ao visual, por isso é muito utilizado atualmente pelos mais jovens, e o mais legal é que essa combinação varia muito, desde os tons terrosos até os tons pasteis, criando infinitas possibilidades de looks para os mais diferentes estilos.
Fiz uma seleção de looks pra gente se inspirar a usar o tie dye, agora que já sabemos um pouco mais sobre sua origem. Espero que gostem. Abraços e a té mais!
