Um briga entre mãe e filha que resultaria na maior tragédia na vida de uma família inteira. Algo que poderia ser "comum" hoje em dia, foi o motivo culpa, sofrimento e tristeza para mãe, filha, avó e pai por anos.
Natasha era uma criança meiga, educada e tímida. Aos 10 anos de idade, morando com a mãe, a jovem garotinha nem imaginava que era a princesinha dos sonhos de um sádico homem que estava a lhe observar por meses, só esperando a hora certa para agir, então ele se aproveitou de um descuido da mãe da garota (que deixou ela ir um dia sozinha para escola após uma briga em casa) e pronto, o sequestro foi realizado sem que fosse deixado rastros, apenas dor, muitos anos de dor.
Ao todo, Natasha ficou mantida em cativeiro por 8 anos, e durante esse período, a garota foi espancada, abusada sexualmente, passou fome e ainda foi torturada psicologicamente pelo seu sequestrador, um homem jovem, solteiro e psicótico, que passou meses preparando tudo para que seu crime fosse realizado com sucesso e sem que levantasse nenhuma suspeita de que ele era um criminoso procurado pela polícia austríaca.
Certamente o livro conta essa história com mais profundidade, tornando a adaptação para as telas superficial e leve, mas de fato a história em si chega a ser insana o suficiente para nos fazer imaginar as barbaridades que um ser humano foi capaz de fazer com uma jovem inocente, e o pior de tudo é saber que essa (e outras histórias) aconteceu na vida real.