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Bloco de notas - Meus caminhos.

8.10.11

     Posso dizer que já caminhei muito nessa vida, mas sei que ainda há muitos caminhos a serem percorridos...


     As vezes com calma, as vezes com pressa... A passos fortes, as vezes quase flutuando, mas sempre seguindo meu caminho.
     Os caminhos nem sempre são livres, melhor dizendo, quase nunca são. Pedras, buracos, armadilhas, quando menos esperamos somos pegos de surpresa. Com esses pedregulhos no caminho. As vezes caímos, nos cortamos ou machucamos, mas sempre seguimos em frente. As vezes é preciso sentar, respirar e se recompor para dar continuidade a caminhada, as vezes levantamos de imediato e seguimos nossa marcha, mas isso só acontece depois de muitos tropeços e quedas, quando estamos calejados.
     Há momentos que a caminhada parece ser cansativa e nos sentimos exaustos por isso, outras vezes, mesmo sabendo que o caminho é longo, temos mais ânimo e coragem para desbravar novas trilhas, isso porque há uma motivação, algo que nos estimula. Se estamos sem esperanças e fé, cada passo se transforma numa tortura.
     Posso dizer que já caminhei em dias de sol, ouvindo o canto dos pássaros e admirando a beleza das flores e borboletas, mas também já andei em noite frias, debaixo de fortes chuvas, precisando até parar e me proteger. Embora desse uma pausa, na manhã seguinte o sol surgia no horizonte e secava a terra molhada para que pudesse correr, e hoje andar.
     Se falo que hoje eu ando, é porque já corri muito, tive pressa e cheguei a pegar atalhos que me não me levaram a lugar nenhum, fazendo com que me perdesse e me deixasse fora de foco, mas ao lembrar do motivo pelo qual caminho, conseguia me encontrar novamente.
     Não sei se poderia verdadeiramente dizer que já segui um longo caminho, isso é incalculável... afinal a caminhada de nossa vida não pode ser medida em passos ou quilômetros, por isso tenho essa dúvida, mas se o caminho até hoje percorrido por mim é longo ou não, isso é indiferente, o que me deixa feliz é saber que nessa jornada já vi muita coisa. Testaram meus sentimentos, me prederam em armadilhas, teve até quem colocasse o pé para que caísse. Tentaram fazer com que eu desistisse, mas no final só aconteceu uma coisa, continuei andando, e hoje, agradeço aos tropeços, aos testes sem sucesso e as armadilhas que provaram o quanto sou forte para me desprender delas. Foi com tudo isso que aprendi a dar valor a tudo que passou, até hoje, pela minha trilha. Certamente essa expedição está longe de acabar e a cada novo passo dado, os motivos para continuar minha caminhada cada vez mais tomam conta de mim.
   
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